segunda-feira, 5 de junho de 2017

12 pratos típicos da América do Sul: O que você não pode deixar de comer em cada país!

Uma das melhores coisas em viajar é saborear temperos e pratos diferentes daqueles que estamos acostumados no dia a dia. Não dá pra visitar um país sem experimentar “os” ou “o” mais adorado entre os locais e a América do Sul nesse quesito não deve nada a ninguém. Essa lista é a reunião daqueles pratos que são quase o símbolo de cada país. Aquele que você não pode deixar de experimentar quando viajar pra lá.  E vamos começar de baixo pra cima: Do Uruguai até a Venezuela.

URUGUAI

Não há como lembrar do Uruguai e não salivar com a santíssima trindade uruguaia: O asado de tira, o chivito e o doce de leite.

1 – ASADO DE TIRA

O Asado de Tira é a nossa famosa costela que nas mãos uruguaias se transforma em uma verdadeira iguaria do mundo do churrasco.
Onde comer?Nossa predileta é no Parrillada La Amistad, em Colonia de Sacramento.  Fica na 18 de julio, 448 – Esquina Alberto Méndez.  Não espere frescurinhas no/do La Amistad, lá, a carne que vai ser assada é cortada e esmurrada na sua frente antes de ir à parrilla.
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2 – CHIVITO

Chivito é quase uma instituição no Uruguai, tem em todo o país e em todo restaurante. É um lanche, uma espécie de X tudo brasileiro, trocado o hamburguer por bife; acrescentando às vezes ovo cozido.
Onde comer?
Em todos os cantos do território uruguaio 😀
Chivito: É um prato típico do Uruguai e sua invenção é creditada a Antonio Carbonaro - Foto: Wikimedia Commons
Chivito: É um prato típico do Uruguai e sua invenção é creditada a Antonio Carbonaro – Foto: Wikimedia Commons

3 – DOCE DE LEITE

Punta Del Leste não é só ostentação. Além de argentinos bronzeados dirigindo SUVs, cassinos e gritos histéricos do Amaury Júnior é de lá que vem o melhor doce de leite do Uruguai, o Lapataia. A fazenda é aberta para visitação e você pode acompanhar a ordenha das vacas e muito melhor: experimentar o doce de leite.
Onde comer?Na própria fazenda do Lapataia ou comprar em supermercados uruguaios.
Lapataia: Considerado o melhor doce de leite do Uruguai - Foto: Divulgação
Lapataia: Considerado o melhor doce de leite do Uruguai – Foto: Divulgação

ARGENTINA

A trilogia da gastronomia argentina é composta por 3 maravilhas ultra-hiper-delícias ao cubo: O suculento Bife de Chorizo, as deliciosas Empanadas e a maldade engordativa em forma de mini discos: o Alfajor!

4 – BIFE DE CHORIZO

O Bife de Chorizo é o corte que consagrou a Argentina como ícone do churrasco mundial. É um dos bifes nobres mais suculentos que existem, retirado do miolo do contrafilé. Uma verdadeira iguaria argentina.
Onde comer?
No restaurante “El Desnivel” localizado no bairro de San Telmo em Buenos Aires. A dica é do viajante Marcos Paulo do Blog Mochila & Capacete, segundo ele ” o melhor que comi em toda Argentina”.
Bife de Chorizo - Foto: Wikilicias
Bife de Chorizo – Foto: Wikilicias

5 – EMPANADA

A Empanada não é um prato exclusivamente argentino, mas foi lá que ela foi elevada ao mais alto grau das delícias da baixa gastronomia. O nome deriva do hábito de rechear pão para fazer uma merenda para a jornada dos trabalhadores do campo ou para viajantes; “empanar” pode significar “transformar em pão”. São diversos recheios para todos os gostos.
Onde comer?
No restaurante “El Sanjuanino” na Calle Posadas 1.515 no Bairro de Recoleta,  segundo diversos blogs especializados em Argentina, é a melhor de Buenos Aires.
Empanadas Argentinas - Foto: Wikimedia Commons
Empanadas Argentinas – Foto: Wikimedia Commons

6 – ALFAJOR

Esse também não nasceu na Argentina, mas o doce é considerado um ícone da cultura do país, onde são consumidos seis milhões de alfajores todos os dias de mais de uma centena de marcas. A mais famosa delas, Havanna, data de 1948.
 Onde Comer?A Havanna possui mais de cento e oitenta lojas no país, você com certeza irá “esbarrar”com uma delas.
Alfajor: Uma instituição Argentina - Foto: Wikimedia Commons
Alfajor: Uma instituição Argentina – Foto: Wikimedia Commons

CHILE

O Chile possui uma enorme variedade de comidas típicas de acordo com cada região e como a ideia do post é mostrar os mais populares de cada país, aqueles mais consumidos pelos locais em qualquer região e qualquer época do ano, os que mais se aproximam disso são o Chacarero e o Pastel de Choclo . Por lá também é muito popular o Ceviche, mas esse é o símbolo do Peru, o nosso próximo da lista.

7 – CHACARERO 

O Chacarero é um sanduíche chileno feito com filé de carne bovina em fatias finas estilo churrasco , carne de porco,  rodelas de tomate , feijão verde e pimenta. Foi escolhido pela Time Magazine como uns dos 13 mais deliciosos sanduíches do mundo.
Onde Comer?
É no “Shopería Munich”  que você encontra o mais tradicional Chacarero de Santiago.  O restaurante fica na Av. Vicuña Mackenna, 480, próximo da estação de metrô Santa Isabel no bairro de Providencia.
Chacarero chileno - Foto: imgkid
Chacarero chileno – Foto: imgkid

8 – PASTEL DE CHOCLO

Um prato típico de verão chileno feito de milho moído e carne , cebola picada pequenos pedaços de frango , pedaços de ovo cozido e azeitonas.
Onde comer?
No “Galindo”  é onde você pode jogar boliche, tomar uma boa cerveja e comer um delicioso Pastel de Choclo. Fica no bairro de Providencia na Calle Dardignac, 98.
El Pastel de Choclo - Foto: Hello-Chile
El Pastel de Choclo – Foto: Hello-Chile

PERU

9 – CEVICHE

O ceviche peruano é o prato mais delicioso que você vai comer na vida, é uma explosão de sabores e o único motivo aceitável para você torcer o nariz pra ele é pelo fato de não gostar de peixe e/ou frutos do mar, caso contrário, você vai ficar com vontade de morar no Peru só para saboreá-lo todos os dias. E não adianta vir com ceviche de outras partes da América do Sul. É com a receita e os ingredientes frescos e locais que ele se torna um dos pratos mais deliciosos do mundo.
Onde comer?
O pequeno e simples “Chez Wong” do chefe Javier Wong é considerado o lugar onde é servido o melhor ceviche do mundo segundo as principais publicações especializadas em gastronomia.  O Chez Wong fica na Calle Enrique Leon Garcia 114 no bairro operário de La Victoria, na região central de Lima.
Ceviche Peruano - Foto: vivaperu
Ceviche Peruano – Foto: vivaperu

BOLÍVIA

10 – SALTENHA

Se é a empanada que manda em outros países como Argentina e Chile, na Bolívia é a Saltenha que apenas lembra uma empanada, mas é completamente diferente por conta de seu delicioso recheio que só as cholas bolivianas são capazes de fazer.
Onde comer? 
No país são consumidas principalmente pela manhã e são vendidas em praças e ruas.
Saltenha Boliviana - Foto: La Kantuta
Saltenha Boliviana – Foto: La Kantuta

EQUADOR

11 – Sanduche de pernil
É uma instituição equatoriana, principalmente na cidade de Guaiaquil, mas em Quito você também poderá saborear um delicioso “Sanduche de Chancho” , que nada mais é que um lanche de pernil com um toque equatoriano. São vendidos em pequenos quiosques e em diversos restaurantes da cidade. Simples ou com vários acompanhamentos, não deixe de experimentar!
Onde comer?
O mais tradicional de Quito é o “Sánduches de La Colón” que fica na Av. Colón OE1-106 entre 10 de Agosto y Versalles.
Sanduche de pernil - Foto: La Colón
Sanduche de pernil – Foto: La Colón

COLÔMBIA E VENEZUELA

12 – AREPA RELLENA

Passar pela Colômbia ou pela Venezuela e não comer uma Arepa é o mesmo que ir a Bahia e não comer um Acarajé. Feito a partir da farinha de milho, a Arepa tem formato circular e é achatada (mas também há lugares que a vendem quadrada). A farinha é misturada com água, e sal, e as vezes é acrescentada leite e/ou ovos. Então a massa é feita em pequenas bolas e achatadas. As Arepas Rellenas (recheadas) são como sanduíches de Arepa com vários recheios dependendo de cada restaurante.
Onde Comer?
Em vários restaurantes espalhados pelos 2 países, incluindo redes de fast-food especializados.
Arepa Rellena - Foto: Doña Arepa
Arepa Rellena – Foto: Doña Arepa

Fonte: http://mochilabrasil.uol.com.br/blog/pratos-tipicos-da-america-do-sul
Escrito por: Silnei L Andrade

10 Lugares na Espanha que você tem que conhecer antes de morrer!


Atualmente a Espanha se encontra entre os três países mais visitados do mundo, perdendo apenas para a França e Estados Unidos. Este país ibérico tem em seu favor o clima, ameno durante quase todo o ano (graças às Ilhas Canárias que praticamente não tem inverno), uma gastronomia de ponta, um interessante leque de opções culturais, um extenso patrimônio histórico e paisagens naturais de cair o queixo. Como não foi fácil escolher os 10 lugares mais emblemáticos da Espanha para compor este post, decidi fazer uma lista de sugestões distribuídas nos quatro cantos do país.
1. Alhambra (Granada, Andaluzia)
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Este palácio fortaleza foi o último grande monumento construído pelos árabes durante a ocupação islâmica em território espanhol. Trata-se de um magnifico exemplar de arte islâmica considerado uma das sete maravilhas do mundo em uma votação feita pela internet 2007.
2. Catedral da Sagrada Família (Barcelona, Catalunha)
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Trata-se do templo mais visitado de Barcelona, o 20º mais visitado do Mundo e o 9º mais visitado da Europa. De todas as obras de Gaudi em Barcelona, a catedral da Sagrada Familia é o melhor exemplo de seu estilo artístico que converge estrutura, decoração, simbolismo, misticismo e natureza.
3. Cidade das Artes e das Ciências (Valencia, Comunidad Valenciana)
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Situado sobre o canal do antigo rio Turia, se trata de um complexo futurista de quase dois quilômetros de extensão que engloba museu de arte, aquário e centro de ócio.
4. Mesquita de Córdoba (Córdoba, Andaluzia)
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Sua origem remonta o califato de Abd al-Rahman III que ordenou sua construção para servir de residência para seus governantes. Após a conquista cristã vários reis melhoraram suas instalações, principalmente Pedro I que promoveu a construção do grande Palácio mudéjar, inspirado na Alhambra. Este edifício faz parte do patrimônio real espanhol e pode ser utilizado pelos reis durante sua visita à cidade. Está aberto ao público.
5. Casa Batlló (Barcelona, Catalunha)
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Situado no Paseo de Gracia, é uma das obras mais importantes de Gaudi. Declarada como patrimônio histórico em 2005, ressaltam suas cores e suas formas ondeantes.
6. Catedral de Santiago de Compostela (Santiago de Compostela, Galicia)
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Destino de milhões de peregrinos de todo o mundo, é para muitos a catedral mais bonita da Europa, localizada no centro de uma cidade medieval, capaz de transportar seus vistantes em uma viagem no tempo.
7. Aqueduto de Segovia (Segovia, Castilla y León)
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Considerado o monumento romano mais chamativo e melhor conservado da penísula Ibérica foi um dos primeiros aquedutos construídos na Europa. Seus altos pilares de pedra suportam uma linha de arcos com uma extensão de 728 metros fincada no meio de uma cidade pequena, porém rica culturalmente, com palácios, uma magfnica catedral e bonitas igrejas..
8. El Museo Guggenheim (Bilbao, Pais Basco)
Edu, Bilbao
Edu, Bilbao
O Guggenheim concentra uma das maiores coleções de arte moderno e contemporâneo da Europa. Fundado em 1997, é considerado uma das estruturas arquitetônicas mais emblemáticas do século 20.
9. Museo del Prado (Madrid, Comunidad de Madrid)
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O Museu do Prado é um dos destinos “estrela” da Espanha. Localizado no centro de Madrid, é considerado um dos melhores museus de arte do mundo, junto com o National Gallery de Londres e o Louvre de Paris.
10. Monasterio de Montserrat (Barcelona, Catalunha)
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A 50 quilômetros de Barcelona, este monasterio de frades beneditinos está localizado no alto de um cadeia de montanhas com vistas espetaculares.
Fonte:https://blogbrasilcomz.com/2015/03/10/10-lugares-na-espanha-que-voce-tem-que-conhecer-antes-de-morrer/
Escrito por: Edu C. Justo 
Veja mais fotos da Espanha e outros países no Instagram: @blogbrasilcomz

sexta-feira, 2 de junho de 2017

Paulo Freire e a “educação bancária” ideologizada


Por Luiz Lopes Diniz Filho*
Recentemente a Gazeta do Povo publicou uma reportagem com mais uma batelada desses chavões que os seguidores de Paulo Freire usam para nos fazer acreditar que esse sujeito era um educador preocupado com liberdade e autonomia do indivíduo, quando ele não passava de um doutrinador ideológico dogmático e autoritário (mas de fala mansa). Como crítico de sua pedagogia, gostaria de tecer alguns comentários.
Segundo a reportagem, Freire – que “defendia uma educação assumidamente ideológica” – “propunha uma prática de sala de aula que pudesse desenvolver a criticidade dos alunos e condenava o tradicionalismo da escola brasileira, que chamou de ‘educação bancária’, em que o professor deposita o conhecimento em um aluno desprovido de seus próximos pensamentos. Tal sistema, diz, só manteria a estratificação das classes sociais, servindo o ensino de mero treinamento para a formação de massa de trabalho. Contrariamente, Freire propunha a construção do saber de forma conjunta, em que o professor se aproxima dos conhecimentos prévios dos estudantes, para com essas informações ser capaz de apresentar os conteúdos aos alunos, que teriam poder e espaço para questionar os novos saberes”.
Na prática, a coisa funciona assim: o professor questiona os alunos sobre o seu dia a dia, apresenta uma explicação ideológica para os problemas e insatisfações relatados, e depois discute com eles o que acharam desse conteúdo. Se os alunos discordarem da explicação, o professor argumenta em favor do seu próprio ponto de vista ideológico. Ao fim do diálogo, o professor conclui que os alunos que ele conseguiu convencer estão agora “conscientes” da sua “verdadeira” condição de oprimidos e explorados pela sociedade de classes.
Ora, isso é apenas a dita “educação bancária” camuflada de diálogo! O professor apresenta uma única via para explicar as situações relatadas pelos alunos: a ideologia em que ele acredita. O aluno é deixado na ignorância sobre a existência de pesquisas que explicam as situações de pobreza, desigualdade, problemas urbanos e ambientais, entre outros, fora do universo teórico e ideológico do professor.
O próprio simplismo do pensamento de Paulo Freire permite exemplificar como isso se dá. Suponham que um aluno de Freire, um operário em processo de alfabetização, convidado a falar sobre sua vida cotidiana, dissesse que está desempregado. Aproveitando a oportunidade para “conscientizar” o aluno, o professor Freire apresentaria a sua visão sobre o tema: “O desemprego no mundo não é, como disse e tenho repetido, uma fatalidade. É antes o resultado de uma globalização da economia e de avanços tecnológicos a que vem faltando o dever ser de uma ética realmente a serviço do ser humano e não do lucro e da gulodice irrefreada das minorias que comandam o mundo” (a citação é de Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa).
É claro que o aluno hipotético só poderia contestar essa análise se tivesse lido trabalhos de economistas sobre as causas do desemprego. Entretanto, o aluno obviamente não leu nada disso, pois está se alfabetizando! Ou seja, o aluno não tem nem poder nem espaço para “questionar os novos saberes” apresentados pelo professor.
O que se tem aí, portanto, é um método que consiste em transmitir ao aluno verdades prontas, tal como na dita “educação bancária”, mas disfarçado por um processo dialógico manipulado pelo professor, que sonega ao aluno o conhecimento de explicações alternativas e mais sofisticadas do que aquela!
* Doutor em Geografia pela FFLCH-USP, professor do Departamento de Geografia da UFPR e colaborador do ESP.
Fonte: http://www.gazetadopovo.com.br/opiniao/conteudo.phtml?id=1345499&tit=Paulo-Freire-e-a-educacao-bancaria-ideologizada